quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fascismo


Fascismo é a denominação que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, portanto, no intercurso das duas grandes guerras mundiais (I Guerra Mundial e II Guerra Mundial). É considerado um regime de direita e suas características básicas são: o totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.
De modo geral o fascismo é identificado como o regime implantado por Benito Mussolini na Itália no período do pós-guerra. Contudo, ainda que a Itália seja o berço dessa ideologia, a Europa viveu sob ameaça de expansão deste regime durante toda a década de 1930. O fenômeno fascista estendeu-se para outros países europeus como Espanha (Francisco Franco), Portugal (Salazar), entre outros.
Os italianos eram um povo que possuía um extremo sentimento de nacionalismo. Sua identidade enquanto nação era determinada pela unidade de raça, língua, cultura e território. 

Este sentimento de nacionalidade foi profundamente atingido - no período do pós-guerra - pelo não cumprimento integral das promessas por parte dos Aliados da guerra. A I Guerra Mundial trouxera conseqüências desastrosas para a Itália, o país encontrava destroçado e os Aliados recusaram-se a cumprir os acordos feitos. Os italianos sentiram-se humilhados e foi deste sentimento de nacionalismo ferido que se estruturou na Itália o regime fascista.
Em meio às agitações do período, provocadas pela profunda crise econômica que a Itália vivia – situação que se agravava pelas greves e manifestações de trabalhadores insatisfeitos - Benito Mussolini, antigo agitador social, é convocado para chefiar o país. Encarregado de organizar um novo gabinete Mussolini dissolveu partidos de oposição e assumiu o comando do país.
Apesar de ter origem oficialmente em 1919, o fascismo torna-se conhecido a partir de 1922, quando Mussolini chega ao poder. Um mês depois de assumir o comando do estado italiano, o Parlamento lhe concederia plenos poderes enquanto governo. Benito Mussolini baseou o Estado fascista no corporativismo, no intervencionismo econômico por parte do Estado e também no expansionismo militarista. Mussolini permaneceu no poder até 1943. Foram, portanto, 21 anos de governo sob o regime fascista, resumido por Benito Mussolini da seguinte forma: “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cultura Erudita e Cultura Popular


  A Separação entre Cultura Popular e Erudita, com a atribuição de maior valor á segunda, está relacionada á divisão da sociedade em classes, ou seja, é resultado e manifestação das diferenças sociais. Há, de acordo  com essa classificação, uma cultura identificada com os segmentos populares e outro, superior, identificado com as elites.

































                                                      CULTURA ERUDITA

        A cultura erudita abrangeria expressões artísticas como a música clássica de padrões europeu, as artes plasticas, esculturas e pinturas, o teatro e a literatura de cunho universal. Esses produtos culturais, como qualquer mercadoria. Podem ser comprados e , em alguns casos, até deixados de herança como bens físicos.   













                                                            Cultura Popular

            A Cultura Popular encontro da expressão dos mitos e contos, dança e música, de sertanejo e cabocla,artesanato rústico de cerâmica ou de madeira e pintura. Corresponde, enfim á manifestações genuíno de um povo.
            Mas não se restringe ao que tradicionalmente produzido no meio rural. Inclui também, expressões urbanas recentes,como hip-hop e os sincretismos musicais oriundos do interior ou das grandes cidades, o que demonstra haver constante criação e recriação no universo cultural de base popular.





                                          Cultura

 Para examinar criticamente esse diferenciação, voltemos ao termo cultura.
 Cultura está assim vinculada no ato de trabalhar, a determinada ação, seja a de ensinar uma criança, seja a de cuidar de um plantio. Se pensarmos nesse sentido original, todos tem acesso á cultura, pois todos podem trabalhar. 







quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

As desigualdades sociais no Brasil


                     Dês da época que os europeus vieram para o Brasil,quando eles viram o povo indígena como diferentes "não dotados de alma".Depois de algum tempo tinha alguns que eram ainda preconceituoso e viam eles como inferiores e menos capazes.
                     Algum tempo passou e começou o trabalho escravo no Brasil, onde vieram milhares de africanos da sua terra onde nasceram e viviam para viverem aqui em uma situação com condições terríveis de trabalho escravo e até hoje seus descendentes sofrem discriminações e preconceito pelo fato deles serem negros.
 Passado um pouco da metade do século XIX, já se previa o final da escravidão,no inicio do século XX, incentivaram a vinda de imigrantes europeus, para trabalhar nas lavouras de café. Muitos vieram em busca de melhor trabalho e de melhores chances na vida, mas encontraram condições de trabalho   quase escravo nas fazendas de café.Em muitos casos, a família inteira trabalhava e não chegavam a receber salário em dinheiro, apenas em comida,casa e outros pagamentos em espécie.



  
Quando a sociedade brasileira se industrializou e se urbanizou,novos contingentes populacionais foram absorvidos pelo mercado de trabalho nas cidades.Esse processo iniciou-se nos primeiros anos do séculos XX, acelerando na década de 1950, se desenvolveu no país um grande esforço de industrialização, trazendo junto a urbanização. Assim criou um rico industrial,milhares de trabalhadores foram atraídos para as cidades a fim de executar as diversas atividades : empregados do comércio, bancários,trabalhadores da construção civil, entregadores, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, etc. Os setores médicos, antes constituídos basicamente pelos militares e funcionários públicos, também se diversificaram e cresceram reunindo numerosos profissionais liberais, pequenos e médicos comerciantes.  Com as transformações que ocorreram , houve um crescimento vigoroso das grandes cidades e um esvaziamento progressivo da zona rural.Como nem toda de trabalho foi absorvida pela industria e pelos setores urbanos ,e por causa da modernização da agricultura, foi constituindo nas cidades uma grande massa de desempregados, de semiocupados que viviam e vivem á margem de sistema produtivo capitalista. 
  Hoje , com este avanço tecnológico  essa massa de indivíduos praticamente não encontra chance de emprego, por tratar-se de mão de obra desqualificada.O processo de desenvolvimento do capitalismo no Brasil foi criando as desigualdades, que aparecem na forma de miséria e podreza crescentes,sendo cada vez mais difícil a superação dessa situação.
               Isso não se traduz só em fome e miséria, mas também em condições precárias de saúde, de habitação, de educação, enfim, em uma situação desumana, particularmente quando se sabe que a produção agrícola e industrial e o setor de comercio e serviços tem crescido de maneira expressiva em nosso país, demonstrando que a sociedade  produz bens e serviços que beneficiem a todos os brasileiros.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

História de Lampião

         História de Virgolino Ferreira da Silva 


      Virgolino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, ele é o terceiro filho de José Ferreira da Silva e Maria Lopes,nasceu em 1897.Residiu grande parte da usa infância com seus avós maternos,foi alfabetizado em três meses, saia ler e escrever cartas.Até os 21 anos ele trabalhava como artesão.Mas porém, sua família travava uma disputa mortal com outra família locais até que seu pai foi morto em confronto com a policia.Lampião jurou vingança pela morte do seu pai, ele provou ser um homem de atitudes violentas e rudes. Tornou-se um mito em termos de disciplina.Lampião viajou com seu bando de cangaceiros que nunca ultrapassou o número de 50 homens e todos a cavalo e usavam trajes de couro, chapéus, sandálias,casacos,cintos de munição e calças para protege-los dos arbustos com espinhos típicos da vegetação caatinga.
 Lampião foi acusado de atacar pequenas fazendas e cidades em sete estados além de roubo de gado, sequestros, assassinatos, torturas, mutilações, estupros e saques. Entretanto para muitas pessoas, especialmente no Nordeste, tem-se imagem de que Lampião era como o Robin Hood do sertão brasileiro, que roubava de fazendeiros, políticos e coronéis para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias com inúmeros filhos.
Sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930 e, assim como as demais mulheres do grupo, vestia-se como um cangaceiro e participou de muitas das ações do bando. Virgulino e Maria Bonita tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932. Há ainda a informação controversa de que eles tiveram mais dois filhos: os gêmeos Ananias e Arlindo Gomes de Oliveira, mas nunca foi comprovada a verdade dos fatos, além de outros dois quase mortos.
A morte de Lampião foi na fazendo de um amigo dele sertão de Sergipe,o massacre durou em torno de vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.
A força volante, de maneira bastante desumana  decepou a cabeça de Lampião. Maria Bonita ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada. Um dos policiais, demonstrando ódio a Lampião, desfere um golpe de coronha de fuzil na sua cabeça, deformando-a; este detalhe contribuiu para difundir a lenda de que Lampião não havia sido morto, e escapara da emboscada, tal foi a modificação causada na fisionomia do cangaceiro.Feito isso, salgaram as cabeças e as colocaram em latas de querosene, contendo aguardente e cal. Os corpos mutilados e ensanguentados foram deixados a céu aberto, atraindo urubus. Para evitar a disseminação de doenças, dias depois foi colocada creolina sobre os corpos. Como alguns urubus morreram intoxicados por creolina, este fato ajudou a difundir a crença de que eles haviam sido envenenados antes do ataque, com alimentos entregues pelo coiteiro traidor.
Percorrendo os estados nordestinos, o coronel João Bezerra exibia as cabeças - já em adiantado estado de decomposição - por onde passava, atraindo uma multidão de pessoas. Primeiro, os troféus estiveram em Piranhas, onde foram arrumadas cuidadosamente na escadaria da igreja, junto com armas e apetrechos dos cangaceiros, e fotografadas. Depois, foram levadas a Maceió e ao sudeste do Brasil.