quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

As desigualdades sociais no Brasil


                     Dês da época que os europeus vieram para o Brasil,quando eles viram o povo indígena como diferentes "não dotados de alma".Depois de algum tempo tinha alguns que eram ainda preconceituoso e viam eles como inferiores e menos capazes.
                     Algum tempo passou e começou o trabalho escravo no Brasil, onde vieram milhares de africanos da sua terra onde nasceram e viviam para viverem aqui em uma situação com condições terríveis de trabalho escravo e até hoje seus descendentes sofrem discriminações e preconceito pelo fato deles serem negros.
 Passado um pouco da metade do século XIX, já se previa o final da escravidão,no inicio do século XX, incentivaram a vinda de imigrantes europeus, para trabalhar nas lavouras de café. Muitos vieram em busca de melhor trabalho e de melhores chances na vida, mas encontraram condições de trabalho   quase escravo nas fazendas de café.Em muitos casos, a família inteira trabalhava e não chegavam a receber salário em dinheiro, apenas em comida,casa e outros pagamentos em espécie.



  
Quando a sociedade brasileira se industrializou e se urbanizou,novos contingentes populacionais foram absorvidos pelo mercado de trabalho nas cidades.Esse processo iniciou-se nos primeiros anos do séculos XX, acelerando na década de 1950, se desenvolveu no país um grande esforço de industrialização, trazendo junto a urbanização. Assim criou um rico industrial,milhares de trabalhadores foram atraídos para as cidades a fim de executar as diversas atividades : empregados do comércio, bancários,trabalhadores da construção civil, entregadores, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, etc. Os setores médicos, antes constituídos basicamente pelos militares e funcionários públicos, também se diversificaram e cresceram reunindo numerosos profissionais liberais, pequenos e médicos comerciantes.  Com as transformações que ocorreram , houve um crescimento vigoroso das grandes cidades e um esvaziamento progressivo da zona rural.Como nem toda de trabalho foi absorvida pela industria e pelos setores urbanos ,e por causa da modernização da agricultura, foi constituindo nas cidades uma grande massa de desempregados, de semiocupados que viviam e vivem á margem de sistema produtivo capitalista. 
  Hoje , com este avanço tecnológico  essa massa de indivíduos praticamente não encontra chance de emprego, por tratar-se de mão de obra desqualificada.O processo de desenvolvimento do capitalismo no Brasil foi criando as desigualdades, que aparecem na forma de miséria e podreza crescentes,sendo cada vez mais difícil a superação dessa situação.
               Isso não se traduz só em fome e miséria, mas também em condições precárias de saúde, de habitação, de educação, enfim, em uma situação desumana, particularmente quando se sabe que a produção agrícola e industrial e o setor de comercio e serviços tem crescido de maneira expressiva em nosso país, demonstrando que a sociedade  produz bens e serviços que beneficiem a todos os brasileiros.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

História de Lampião

         História de Virgolino Ferreira da Silva 


      Virgolino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, ele é o terceiro filho de José Ferreira da Silva e Maria Lopes,nasceu em 1897.Residiu grande parte da usa infância com seus avós maternos,foi alfabetizado em três meses, saia ler e escrever cartas.Até os 21 anos ele trabalhava como artesão.Mas porém, sua família travava uma disputa mortal com outra família locais até que seu pai foi morto em confronto com a policia.Lampião jurou vingança pela morte do seu pai, ele provou ser um homem de atitudes violentas e rudes. Tornou-se um mito em termos de disciplina.Lampião viajou com seu bando de cangaceiros que nunca ultrapassou o número de 50 homens e todos a cavalo e usavam trajes de couro, chapéus, sandálias,casacos,cintos de munição e calças para protege-los dos arbustos com espinhos típicos da vegetação caatinga.
 Lampião foi acusado de atacar pequenas fazendas e cidades em sete estados além de roubo de gado, sequestros, assassinatos, torturas, mutilações, estupros e saques. Entretanto para muitas pessoas, especialmente no Nordeste, tem-se imagem de que Lampião era como o Robin Hood do sertão brasileiro, que roubava de fazendeiros, políticos e coronéis para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias com inúmeros filhos.
Sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930 e, assim como as demais mulheres do grupo, vestia-se como um cangaceiro e participou de muitas das ações do bando. Virgulino e Maria Bonita tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932. Há ainda a informação controversa de que eles tiveram mais dois filhos: os gêmeos Ananias e Arlindo Gomes de Oliveira, mas nunca foi comprovada a verdade dos fatos, além de outros dois quase mortos.
A morte de Lampião foi na fazendo de um amigo dele sertão de Sergipe,o massacre durou em torno de vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.
A força volante, de maneira bastante desumana  decepou a cabeça de Lampião. Maria Bonita ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada. Um dos policiais, demonstrando ódio a Lampião, desfere um golpe de coronha de fuzil na sua cabeça, deformando-a; este detalhe contribuiu para difundir a lenda de que Lampião não havia sido morto, e escapara da emboscada, tal foi a modificação causada na fisionomia do cangaceiro.Feito isso, salgaram as cabeças e as colocaram em latas de querosene, contendo aguardente e cal. Os corpos mutilados e ensanguentados foram deixados a céu aberto, atraindo urubus. Para evitar a disseminação de doenças, dias depois foi colocada creolina sobre os corpos. Como alguns urubus morreram intoxicados por creolina, este fato ajudou a difundir a crença de que eles haviam sido envenenados antes do ataque, com alimentos entregues pelo coiteiro traidor.
Percorrendo os estados nordestinos, o coronel João Bezerra exibia as cabeças - já em adiantado estado de decomposição - por onde passava, atraindo uma multidão de pessoas. Primeiro, os troféus estiveram em Piranhas, onde foram arrumadas cuidadosamente na escadaria da igreja, junto com armas e apetrechos dos cangaceiros, e fotografadas. Depois, foram levadas a Maceió e ao sudeste do Brasil.